Foto: Paulo Gutemberg
Foto: janine moraes
tatiana nascimento dos santos, brasiliense, palavreira: cantora, compositora, poeta, educadora, slammer, tradutora, zineira, produtora cultural, realizadora audiovisual experimental, editora: publica autoras negras, lésbicas, transexuais, travestis em livros artesanais pela padê editorial, editora brasiliense que fundou em 2015 com a poeta paulistana bárbara esmenia.
é licenciada em letras - português pela universidade de brasília (onde dá aula de feminismos e teoria queer), e doutora em estudos da tradução pela universidade federal de santa catarina. realiza formações livres em escrita criativa, ficção feminista, cartas de autoamor pra corpos subalternizados (negrxs, gordxs, lgbtqi), poesia negra lgbtqi.
escreve muito sobre a distância entre o cerrado y o mar, a diáspora sexual-dissidente y suas tecnologias, os sonhos ou a vida no asfalto, exercitando traduzir as arestas y os macios entre silêncio & palavra numa poesia geometrizada espacialmente.
livros publicados:
“lundu,”, poemas, 2016 - isbn 978-85-920822-8-8
“mil994”, poemas, 2018 - isbn 978-85-920822-0-7
coordena e realiza, pelo coletivo de escritoras e escritores da literatura lgbt do DF, o projeto escrevivências, de produção textual e autopublicação artesanal pra jovens escritorxs negrxs y/ou lgbtqi no DF.
produz a palavra preta - mostra nacional de negras autoras; a quanta!, série de música e poesia de artistas mulheres no DF; a semilla feyra de publicadoras; o slam das minas DF, primeira batalha de poesia falada exclusiva pra mulheres no brasil; o sonora - ciclo internacional de compositoras seção brasília. compõe o coletivo roda de autoras do DF.
é filha, irmã, aquariana, cachorreira, gateira, cachoeira, ribanceira, poeira vermelha do cerrado. saudade oceânica. quietude surpreendente de trovão.
[Texto informado pela autora]
Túlio Henrique Pereira desenvolve estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em História do Brasil da Universidade Federal do Piauí (UFPI), é Doutor em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social na Linha História e Cultura da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pesquisa no âmbito da História, Cultura, Imprensa e Representações Visuais da Arte no século XIX e XX, investigando especialmente as representações do Corpo e da Pele Negros (Afro-brasileiros) em textos e imagens visuais produzidas pelas técnicas do clichê, litografia e xilogravura, imagens essas que foram difundidas em impressos ilustrados e literários do Brasil da Primeira República no território da Bahia e do Rio de Janeiro. Possui Mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade (Multidisciplinar) na Linha Memória, Cultura e Educação pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), com pesquisa no âmbito da História, Cultura, Identidades, Imagens e Literatura das Representações Identitárias e as Sensibilidades dos Corpos Afro-brasileiros escravizados, a partir de anúncios divulgados na Imprensa periódica da Bahia Imperial até o advento da Primeira República. Possui Graduação em História pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), com pesquisa na Linha das Identidades, Imagens Visuais e História Regional e da Cultura, na qual, a partir de pinturas de quadros de um pintor goiano investigou representações dos aspectos identitários que demarcavam lugares de exclusão e inclusão ou pertencimento dos sujeitos sociais nos espaços públicos da Praça Pública. Desenvolve pesquisa com foco nos temas das Identidades Étnicas e Afro-brasileiras; História da Pele e do Corpo Negro no Brasil; Escravidão negra no Brasil Imperial, Pós-Colonialismo e Primeira República; Imagens Plásticas e Visuais; Século XIX e XX; Cultura; Memória e Representação.
[Texto informado pelo autor]
Miguel de Barros é sociólogo, editor e investigador guineense. Fundou a Corubal - cooperativa de produção, divulgação científica e cultural. Promovem publicação de livros, oficinas de produção escrita e literária, semana de ‘kriolofonia’ e agenda cultural de Bissau.
É co-fundador do Centro de Estudos Sociais Amilcar Cabral (CESAC), do qual coordena a célula de pesquisa em História, Antropologia e Sociologia. Ainda é membro do Conselho de Pesquisa para as Ciências Sociais em África (CODESRIA).
Recentemente foi distinguido prémio pan-africano humanitário em “Leadership in Research & social impact”.
Autor de: Juventude e Transformações Sociais na Guiné-Bissau (2016); A sociedade civil e o estado na Guiné-Bissau (2015); A Participação das Mulheres na Política e na Tomada de Decisão na Guiné-Bissau: da consciência, perceção à prática política (2013); Manual de Capacitação das Mulheres em Matéria de Participação Política com base no Género (2012), ambos em co-autoria com Odete Semedo; e tem no prelo Hispano-Lusophone Community Media: identity, cultural politics, difference.
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Roberto Muniz Dias é romancista, dramaturgo e mestre em Literatura pela UNB (Universidade de Brasília). Formado em Letras Português/ Inglês e Direito pela UESPI (Universidade Estadual do Piauí). Foi premiado pela Fundação Monsenhor Chaves com menção honrosa pela obra Adeus Aleto. Publicou ainda Um Buquê Improvisado, O príncipe, o mocinho ou o herói podem ser gays; Errorragia: contos, crônicas e inseguranças; Urânios; A teia de germano; Uma cama quebrada (teatro); Trilogia do desejo (coletânea de romances) e recentemente foi premiado pela FCP (Fundação cultural do Pará) com o texto teatral As divinas mãos de Adam como melhor texto teatral de 2015. Lançou recentemente o livro Experientia – coletânea de peças de teatro. Ainda recebeu os prêmios 16º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade de 2016; 3º Prêmio educando para o respeito à diversidade sexual e Prêmio beijo livre direitos humanos 2017, todos na área de Educação.
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Foto: 2016 Ricardo Pacheco
BATE-PAPO LITERÁRIO - ANO ESPERANÇA GARCIA
248 anos d'A Carta
Nesta terceira edição, o Bate-Papo Literário do Festival Luso-Brasileiro traz como homenageada a advogada Esperança Garcia (circa 1751 - ?). Esperança foi uma mulher negra que viveu sob o julgo da escravização racial no Piauí setessentista. Escreveu em 06 de setembro de 1770, data que a posterioridade sagraria como Dia Estadual da Consciência Negra, uma corajosa petição ao Governador da Província, denunciando a violência que ela e os seus filhos e colegas sofriam. Descoberta no Arquivo Público do Estado do Piauí pelo pesquisador Luiz Mott, em 1979, A Carta de Esperança Garcia é o documento de autoria negra mais antigo do Piauí e um dos mais antigos do Brasil, sendo considerada a primeira obra da Literatura Afro-piauiense. Em 06 de setembro de 2017 a OAB reconheceu Esperança Garcia como primeira advogada negra do PI.
Cristiane Sobral é carioca e vive em Brasília desde 1990. Escritora, poeta, atriz, diretora e professora de teatro. Mestre em Artes (UnB), (estética negra no teatro brasileiro). Há 20 anos dirige a Companhia de Teatro Negro Cabeça Feita. Imortal cadeira 34 da Academia de Letras do Brasil - ALB. Publicações: publica há 18 anos, iniciando nos Cadernos Negros 23, Quilombhoje, poesia, SP, 2000.“Não vou mais lavar os pratos”, poesia, 3. ed. Garcia, 2017, SP.“Espelhos, Miradouros, Dialéticas da Percepção”, contos, e ”Só por hoje vou deixar meu cabelo em paz”, " O Tapete Voador, contos, ed. Malê, 2017, RJ. "Terra Negra, poesia, ed. Malê, RJ, 2017. Palestrante nacional e internacional. É coordenadora Intermediária na Regional de Ensino do Núcleo Bandeirante, Secretaria de Educação do Distrito Federal, SEDF. Diretora de Literatura Afro-Brasileira no Sindicato dos Escritores do DF.
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Hanna K. é o pseudônimo de Ana Kelma Cunha Gallas. Possui mestrado em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Piauí (2011-2013). Possuí bacharelado em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal do Piauí (1993). Possuie também pós-graduação em Imagem e Publicidade (UFPI, 2002), em Docência do Ensino Superior (FSA, 2007) e em Gestão em Comunicação Corporativa (UFPI, 2008). Atualmente é professora titular do Centro Universitário Santo Agostinho (UNIFSA). Integra desde 2011, o Grupo de Pesquisa CNPq, Sexualidades, Corpo e Gênero - SEXGEN (Universidade Federal do Pará), que desenvolve estudos acerca dos temas das culturas sexuais, das identidades homossexuais, da construção social do gênero, da diversidade sexual, entre outros. Em 2013, foi a terceira colocada no Prêmio Freitas Nobre de Doutorado, concedido pela INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação. Professora orientadora de Projeto de Pesquisa PIBIC-PIVIC, do Centro Universitário Santo Agostinho. Organizadora executiva da Semana Científica do UNIFSA, desde 2003. Membro da Coordenação Editorial da Revista FSA. Desde 2015, membro do Conselho Editorial da Legenda Quadrinhos - Revista Brasileira de Pesquisa e Divulgação dos Quadrinhos, publicada pelo Núcleo de Ilustrações e Quadrinhos do Centro de Estudos em Design da Imagem da ED - UEMG. É autora da obra "Espelhos e miragens" (2017).
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